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quinta-feira, 20 de março de 2014

A TEMPO

Ainda vou a tempo de te pedir desculpa pelas coisas que te disse quando estava zangada? 

Perdi toda a razão, ao perder a cabeça e permitir que o bicho ferido, aninhado cá dentro, deitasse as garras de fora para afastar outra agressão. Que é sempre a mesma. Tu atropelas-me. E nem notas.

Da pior forma possível, quis travar-te e embatemos os dois. Um no outro.
Desculpa. Já andei tanto, já parei tanto, já ressuscitei tanto e não fui capaz de ser melhor que tu. Talvez depois de ti, eu diga também " já me cansei tanto."
É que nunca esteve bem aceitar-te porque " tu és assim" e resignar-me à esperança de um dia seres de outra maneira. Nunca esteve bem ignorar os problemas e remata-los com um " não vale a pena " que valia essa pena e valia muito mais coisas.
Nunca esteve bem o segundo lugar...

Quando se ama, partilham-se todos os lugares, sobretudo os mais nossos, onde deixa de ser preciso estar sempre a bater à porta ou pedir autorização para entrar.

Era assim que gostava de te ter dito que me senti sempre do lado de fora, a pedir-te que te juntasses a mim.

E Tu?


IDOMIND MARIA
VIA E TU?

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