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quinta-feira, 5 de julho de 2012

DO POEMA LÚDICO SEM RIMA

tem uma janela no meu pôr-do-sol,
um peito na minha saudade,
um corpo no meu amor,
uma boca no meu céu,
um talvez no meu nunca,
uma voz no meu silêncio,
um sol na minha clave.


tem uma falta na minha esperança,
uma paixão no meu ódio,
um pensar no meu excesso,
um sentir no meu drama,
um absurdo no meu sentido,
um sentido no meu sintoma,
um desejo no meu recalque.


tem um cotovelo na minha dor, 
um canto de boca no meu sorriso,
uma fé na minha descrença,
um caminho na minha pedra,
um até breve no meu adeus,
uma garganta no meu nó,
um verso no meu clichê.


tem de tudo no meu poema
- que não tem uma rima sequer.


Talita Prates



HISTÓRIA DA MINHA ALMA

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