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quinta-feira, 5 de abril de 2012

DESCREVENDO A PAZ



O espelho tem desfocado minha imagem, vejo uma pluma branca pairando no ar sem conseguir alcançar o chão. Em dias de chuva sou cheiro de terra molhada, barro moldado por mãos infantis, como se tivesse recuperado a inocência perdida e reinventado travessuras. Talvez tenha alcançado um grau de leveza que transcende o físico - acho que virei matéria microscópica, impossível de se ver a olhos nus, devo estar perdida na via láctea, ou quem sabe apenas me descuidei da gravidade. O sol escaldante não consegue queimar minha pele, estou vestida de vento e minha alma assovia descalça.

Renata Fagundes



CÍTRICO CINTILANTE

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