"...Refiz os passos do labirinto e me perdi em seus domínios. Encerrada a peça que minha memória havia pregado, empunhei as cortinas e dei uma última olhada no céu. Segurei o indicador entre os lábios como se pudesse e quisesse silenciá-los. Às escondidas, como um véu de sonho, a noite caía do alto. O dia se afastou alguns passos e entregou-lhe a tarde que carregava nos braços.
Queria que a vida fosse simples, como um prato de espaguete “A La Birra Nera.” E que entre a cama e a confidência, pudéssemos compartilhá-lo sobre a mesa.
Hoje acordei com uma fome insuportável. De contato."
Lídia Martins
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