No meu filme preferido as comemorações de despedida ganham um tom eterno, que na vida se perdem nas fotos esquecidas... nas fotos não tiradas. As cenas sempre promovem a facilidade de se espelhar no outro mais bonito, mais atraente... mas, principalmente, no outro que tem a coragem de ousar o absurdo que eu não tenho.
No meu filme preferido brinco com o impossível, que não seria tão impossível se eu tivessse a pequena coragem de escrever o roteiro da minha vida com um pouco mais de fôlego. Ou se admitisse que a vida não tem absolutamente nada de racional e me deixasse embalar pelo absurdo que de fato ela é.
Wolney Fernandes
Nenhum comentário:
Postar um comentário