Eu não sou um otimista, nunca fui. E ser realista sempre pareceu do ponto de vista das pessoas que me cercam um grande defeito, eu não sei, talvez seja, talvez não, as pessoas precisam de boas mentiras para se motivar a seguir, eu não as tenho, não consigo sorrisos que não os meus poucos sinceros, não jogo palavras quando me é o silêncio, de fato não sou um otimista, não me combina pensamentos utópicos, no máximo meu sorriso amarelado de canto de boca, mais do que sem graça.
Mas nestes dias, em que as casas e os corações se enchem de luz, e que instintos comerciais alegram as pessoas (pelo menos até que chegue a fatura do cartão de crédito), dias de ruas movimentadas, presentes, champanhe, eu visito alguns desejos que a rotina diária tratou de esconder em algum canto deste meu coração, sei lá se são sonhos, devaneios, leais anseios, que no natal se soltam como estes fogos de meia-noite da véspera, eu fico aqui, querendo um mundo melhor, querendo gritar pra que estes políticos filhos da puta honrem os salários altíssimos que ganham, querendo que a lei no Brasil finalmente seja cumprida, e que todo criminoso pague pelo que fez, eu fico aqui achando que não faço o tanto que posso, que toda esta merda também é culpa minha, que calado aceito, mas o mundo é dos otimistas, então tudo vai melhorar, mesmo que continuemos aqui, assim, inertes...
Mas isso deve ser o tal espírito natalino ou coisa assim, amanhã a frieza já terá tomado conta da minha rotina novamente, e as pessoas vão me cobrar mais risadinhas mesmo que falsas como a esperanças delas...
Eu carrego comigo estes desejos, mas vou seguir aqui, escrevendo sobre a minha eterna dor-de-cotovelo!
Feliz Natal, obrigado a todos que passam aqui, a todos que se importam de alguma forma, e também aos que não dão a mínima (porque entre o gostar e o não, só a analise em si já me basta).
Um abraço
Rafa Feck
Mas isso deve ser o tal espírito natalino ou coisa assim, amanhã a frieza já terá tomado conta da minha rotina novamente, e as pessoas vão me cobrar mais risadinhas mesmo que falsas como a esperanças delas...
Eu carrego comigo estes desejos, mas vou seguir aqui, escrevendo sobre a minha eterna dor-de-cotovelo!
Feliz Natal, obrigado a todos que passam aqui, a todos que se importam de alguma forma, e também aos que não dão a mínima (porque entre o gostar e o não, só a analise em si já me basta).
Um abraço
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