Os desenhos de teu rosto são outros quando sorri.
São assim, de uma menina que nada sabe de tempo e gosta de sorrir. Não esconde os olhos que brilham. São pequenos faróis na neblina. Há de fazer sentido assim. O vento nas folhas altas. A sombra no baixo caule, junto ao chão.
São assim, de uma menina que nada sabe de tempo e gosta de sorrir. Não esconde os olhos que brilham. São pequenos faróis na neblina. Há de fazer sentido assim. O vento nas folhas altas. A sombra no baixo caule, junto ao chão.
Os desenhos do teu rosto são outros quando finge sorrir.
E os olhos ficam ao alcance da noite. Em meio a luz da sala que permite contornos de uma pele em dúvida sobre o ontem e o hoje. Talvez o amanhã se ele te alcançar. É bem provável que não alcance. A dúvida. Mas a janela permanece ali, em meio ao cinza da estação. Em meio a noite que vai percorrendo as ruas que teus olhos desenham em meio as substâncias que acalenta em seu íntimo…
E os olhos ficam ao alcance da noite. Em meio a luz da sala que permite contornos de uma pele em dúvida sobre o ontem e o hoje. Talvez o amanhã se ele te alcançar. É bem provável que não alcance. A dúvida. Mas a janela permanece ali, em meio ao cinza da estação. Em meio a noite que vai percorrendo as ruas que teus olhos desenham em meio as substâncias que acalenta em seu íntimo…
Os desenhos do teu rosto são outros quando não sorri.
Quando se esconde por trás das cortinas e conta até cem. Como se fosse o tempo necessário para ser descoberta ali, por alguém que há tempos espera. Queres muito ser encontrada. Então espia e sorri. Seus olhos, pequenas amêndoas, nada sabem sobre pretéritos, presentes e futuros. São figuras estranhas. Você só sabe do momento. Esse, em que aprende a noite e em segredo tenta saber um nome. O vento aparece na janela e murmura qualquer coisa de sonho junto aos seus ouvidos. Arrepio é o que sente. Você leva pra cama. É nos sonhos que seu desenho se define. Sem dúvidas. Apenas muito sentido. Mas não para os outros que parecem desconhecer a arte de inventar uma vida para cada nome que se descobre nas noites de veludo…
Quando se esconde por trás das cortinas e conta até cem. Como se fosse o tempo necessário para ser descoberta ali, por alguém que há tempos espera. Queres muito ser encontrada. Então espia e sorri. Seus olhos, pequenas amêndoas, nada sabem sobre pretéritos, presentes e futuros. São figuras estranhas. Você só sabe do momento. Esse, em que aprende a noite e em segredo tenta saber um nome. O vento aparece na janela e murmura qualquer coisa de sonho junto aos seus ouvidos. Arrepio é o que sente. Você leva pra cama. É nos sonhos que seu desenho se define. Sem dúvidas. Apenas muito sentido. Mas não para os outros que parecem desconhecer a arte de inventar uma vida para cada nome que se descobre nas noites de veludo…
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