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quinta-feira, 3 de março de 2011

Ventanias

O vento fustigava-lhe a cara de uma forma quase cortante, tal era a sua violência. Sabia-lhe bem, no entanto. Toda esta turbulência como que lhe entrava dentro da cabeça e arejava-lhe as ideias, soltando-as ao ar revolto que o rodeava.
Ergueu-se da pedra onde se tinha sentado momentos antes e tentou caminhar contra o vento. Em vão, as rajadas empurraram-no no sentido contrário e quase cai no chão.
Os próprios pensamentos que, momentos antes tinham esvoaçado, voltaram a entra-lhe na cabeça tornando-a de novo pesada, deixando-o triste.
Deitou-se então no chão, de olhos fechados, à espera que a ventania passasse.
Quem sabe talvez, um dia, pudesse levantar voo nela...

FONTE: BLOGANTES

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