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domingo, 30 de janeiro de 2011

UMA CARTA...

Por: Márcia Toito

Estou aqui nos meus delírios diários. Passo horas lendo. Pouco se aproveita. De vez em quando encontro um blog bom e aproveito quase tudo de lá. Então faço um mix aqui na minha cabeça. Viajo nas palavras. Inevitável não associá-las ao sentir, às saudades e porque não dizer as pessoas pelas quais tenho grande apreço.

Geralmente gosto daquilo que acalenta ou apavora.  Por vezes me deparo com as duas situações entrelaçadas num único texto, numa única pessoa. Com o texto é fácil, basta guardar, ler muitas vezes. Tantas quantas  o sentir necessitar. As palavras  acalmam, fazem companhia e embora não resolvam minhas neuras confortam enquanto leio dando fôlego, contornando obstáculos. É assim como um gás, uma força que me faz caminhar. Dizem que um bom texto lê a gente.

Já com as pessoas é mais difícil não posso guardá-las, não estão sempre à  disposição. Mesmo gostando, querendo demais estar perto, isso nem sempre produz a energia esperada. 

 O espelho da vida busca, não o próprio reflexo, mas aquele que completa a imagem nele refletida. Sorte de quem consegue a peça que falta nesse quebra cabeça.

Estou matando o tempo antes que ele me mate. Refletindo acerca do poema que você, com tanta sutileza completou.

Na verdade este poema esteve pronto. Não fiz cópia e apenas o início ficou na minha cabeça. O poema original foi destruído  e com ele outras tantas coisas por motivos que não cabem no momento revelar.

Sabe, enviei todos os textos que escrevi e você completou justamente aquele que iniciou a fase dos escritos na vida adulta. Escrevia antes, mas jogava tudo fora.
  
Fiquei surpresa quando li, não só pela escolha entre tantos, como também  por conseguir acertar na mosca. A qualidade das palavras me encanta.

Agradeço o carinho. Reforço meu apreço e revelo um pouco dos meus nós por meio dos meus escritos. O quanto destas palavras vai te tocar? Não posso saber a menos que queira dizer.

Quem sabe consigo voltar a escrever, coisa que não faço faz tempo. Para isto é preciso certezas Alegres ou tristes. Ando em fase de dúvidas, conflitos internos, um cão que de vez em quando aparece e me devora por dentro. Por isso meu texto travou.

Você é uma página linda no texto da minha vida. Digamos que poderia ser meu livro de cabeceira Acalenta e apavora por isso agrada demais e “mesmo que o tempo e a distância digam não"  o afeto sempre disse sim.

Fica com deus, nos braços e abraços dos seus.

Márcia Toito

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