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quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

ORVALHOS E DESPEDIDAS

Não que estejamos sempre perdendo coisas durante a vida. Algumas coisas é que se perdem de nós. Simplesmente, meu amor. O anel preferido se deixou tímido na pia do banheiro, a cena do filme desbotou de leve na aquarela da memória, as cartas da infância repousaram tranquilas no fundo da velha gaveta, o brilho do sorriso mais lindo sucumbiu tênue ao passar dos anos. E é só.
As coisas se perdem pelos caminhos da vida. E as pessoas as deixam passar. Até que um dia se vão, por completo. Nós iremos também. E nos deixaremos ir. Até onde sintamos que já não há mais perigo algum. Até onde lembranças aladas e frágeis bailam no silêncio de um dia incomum. De fato algumas coisas se perdem mesmo de nós. Simples assim. E tão natural quanto o orvalho de cada manhã.

Bárbara M. P.


FONTE: AQUI

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