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quarta-feira, 10 de novembro de 2010


Todos os dias estendo o meu olhar para além do horizonte,
numa tentativa de ver chegar os passos que quero seguir.
Pendo o meu corpo, um pouco mais, sobre a janela da alma
que se abre aos poucos, enquanto espera  pelo destino.
 Sento-me descalça na beira de uma calma fonte
que me embriaga com sonhos sobre o que há-de vir.
E deito-me no sono profundo de uma noite calma,
embalada pelo vento de um sentimento ainda menino.
Patricia Madeira 

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