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terça-feira, 9 de novembro de 2010

Há um vazio de nada preenchendo meu todo e uma dor traiçoeira que me apunhala pelas costas.
Há um combate feroz dentro de mim que me revira as vísceras e me sangra os olhos.
Há um silêncio que grita e ecoa pelos cantos da sala e faz tremer as paredes e sacudir minha alma.
Há uma brecha de luz que entra pela fechadura tentando me dizer em desespero que talvez ainda exista tempo.
Há um tempo que se arrasta no desenrolar das horas e gira o globo da minha consciência.
Há um clipe, um papel, uma caneta, um porta-retrato com dois olhos que me afagam a face.
Há uma vida em mim, ainda.
Lou Witt

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