Me ensina como sair do meio de ti sem tantos rasgos, quem sabe, sabes como.
Sabes como arrancar-me às raízes, que ainda pequenas tão fortes, tão cegas, tão apegadas a teu coração quase como tuas artérias às tuas fibras.
Me ensina a cisão, o corte de um jeito que engane a morte, que dela me afaste agora que amor não precisa morrer assim, mas precisa seguir e eu, preciso da vida que achei em ti.
Me ensina outra visão que não seja teu vulto, um susto e uma alegria minha, que me toma o ar, o fôlego a força.
Me ensina a ter o que posso e a deixar o que veio primeiro continuar sua trajetória.
Me ensina uma coisa simples, fechar a porta ao sair, e na absolvição da separação, na embriaguez da brevidade, na certeza da incompletude me sobre algum perdão, alguma graça.
Me ensina a deixar tua história sem nenhuma pausa.
Sabes como arrancar-me às raízes, que ainda pequenas tão fortes, tão cegas, tão apegadas a teu coração quase como tuas artérias às tuas fibras.
Me ensina a cisão, o corte de um jeito que engane a morte, que dela me afaste agora que amor não precisa morrer assim, mas precisa seguir e eu, preciso da vida que achei em ti.
Me ensina outra visão que não seja teu vulto, um susto e uma alegria minha, que me toma o ar, o fôlego a força.
Me ensina a ter o que posso e a deixar o que veio primeiro continuar sua trajetória.
Me ensina uma coisa simples, fechar a porta ao sair, e na absolvição da separação, na embriaguez da brevidade, na certeza da incompletude me sobre algum perdão, alguma graça.
Me ensina a deixar tua história sem nenhuma pausa.
Aprende isso de mim... eu não sei ficar.
Eliana Holtz
GAVETAS POÉTICAS
Nenhum comentário:
Postar um comentário