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sábado, 12 de janeiro de 2013

PRECISO DE UM AMOR DE REMANSO


Preciso de um amor de remanso! Claro, pode e deve ter seus momentos de procela, seus raios e trovões, mas tem que ser pródigo em calmarias! De brisas brandas. Anseio por esse caso de remanso, cúmplice, de colóquios amorosos! Sim, pode e deve, na vazão dos instintos ser tempestuoso, de pegada forte..., Animal! Mas tem de ser em sua essência, tranqüilo, o espraiar do mar preguiçosamente nas areias em tempos de verão, um amor de respeito, mais de ouvir do que de falar, mais de murmúrios e sussurros, do que de palavras soltas, crespas palavras tão comuns hoje em dia.Busco sonhando acordado esse amor,latino,porém travestido á francesa! Quero esse amor de remanso para poder sonhar, poetizar. Um amor assim, que me fará transcender mundos e planos de vida, um amor confiante e confiável, um sentimento do qual não se vê mais nas novelas, nos contos, nem na vida! A impressão que se têm, é que os casais só se encontram, em encontros apenas cármicos, para disputa de egos de poder, e no amor, não deve haver disputas estéreis, inúteis! O amor em si, é concordância, aceitação. Pois é, assim despertei das masmorras da mesmice dos amores comuns, e busco a supremacia do amor de remanso!!!

Odair Flores

FONTE: FLORES EM VERSO E PROSA

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