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segunda-feira, 9 de julho de 2012

AI AI



"...Repara. Até me fazes escrever em forma de letra de música! Dessas populares, que fazem suspirar e se partilham no facebook como recado para alguém que se quer arrecadar. Também fazes isto. Acrescentas-me alegria. Abres-me o sorriso um pouco mais que a medida habitual. Dás-me a vontade que balança a perna para o passo a seguir. Na direcção que a voz diz que é para ir. Sonhos. Dás-me sonhos. Ou motivos para sonhar. Em histórias que resultam. Em pessoas que combinam. No que está escrito…

Devo-nos verdade. És muito importante para mim. Tanto que preciso de me preparar para te ver. Fico a respirar no carro uns minutos chamando por aquela que cumpre as regras e que passa por ti, meio indiferente, meio ausente, muito moderna, mas que se desfaz logo que consegue ficar um bocadinho sozinha. A recompor-me de não ter ido simplesmente encaixar-me nos teus braços e dito “sinto tanto a tua falta”. Porque essa é a verdade. Sinto a tua falta.
Percebes agora? Não posso parar e ficar contigo porque, sempre que te vejo, tenho de correr atrás do meu ritmo cardíaco, que salta muitos batimentos, a querer denunciar que está ali, a bater por ti. Se fico, vais conseguir ler-me a desejar que também fiques. E que não vás.
Talvez um dia, quando não me importar que desapareças, quebre as regras todas, encoste a minha cabeça à tua e te diga num murmúrio sentido “ Amo-te”.


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