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terça-feira, 24 de abril de 2012

NÃO POR MUITO TEMPO

"Desde que amadureci, num inverno tão tempestivo, parei de lamentar qualquer dorzinha que se acumula no peito e faço o que posso pra aliviar. Normalmente, boto alguma daquelas músicas proibidas de tão tristes e me permito chorar a noite inteira, me entregando ao sonho assim que o sono vem, abraçada feito criança naquele travesseiro molhado. Quando o sol me dá bom dia, se infiltrando pelas frestas da cortina, eu esboço um sorriso tímida e peço desculpas pra lua que, outra vez, teve que ouvir todas as minhas lamúrias. E então passa. Eu não permito doer muito tempo, eu não deixo a tristeza impregnar por muito tempo." 

Maria Fernanda Probst

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