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quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

METADE IDEAL


Amei-te porque em ti, minha impetuosidade encontrou refreio 
Porque tua doçura retemperou a intrepidez dos meus anseios 
E tua serenidade mesclou de paz meu turbilhão. 
Aprendi contigo que o silêncio, às vezes é de ouro 
Na tua quietude descobri mais um tesouro 
E na tua disciplina, a sábia voz de um pai ou um irmão. 
Amei o encanto da tua fala, a magia do teu sorriso 
Amei o teu retrato, a tua prudência e até a tua timidez 
Amei o teu jeito único 
E mil vezes eu te amaria outra vez. 
Humana, também amei o invólucro que aninha teu ser 
E assim, amei teu corpo, teus olhos, teu cheiro 
Amei em ti o que não morre, e o que em ti, há de perecer. 
Já não questiono se tua ausência é um bem ou um mal 
Apenas submeto-me passiva, ao traçado do meu destino 
Que aparta-me de ti e me priva da minha METADE IDEAL.

Fátima Irene Pinto

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