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terça-feira, 1 de novembro de 2011

TEMPO...



No tempo de mudança sazonal
Quando as folhas cumprem o ciclo
A ampulheta da partida
Marca o irrefutável fim.

A terra, chão testemunha
Engole em camadas grosseiras
O tempo do sonho já findo
Nos murmúrios do silêncio, porvir.

Paisagens, funestas passagens
Flores desbotadas, apelos de espera
Princípio do fim nas horas que findam.

O horizonte término, cor incerta
Escreve destinos breves
na folha palavra, sentir.

OA.S



Um comentário:

  1. O tempo que se encarrega de tudo,até de curar nossas feridas.
    Bela poesia e ótima reflexão.
    Obrigada por me seguir, seu blog é show.
    Felicidades.

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