No tempo de mudança sazonal
Quando as folhas cumprem o ciclo
A ampulheta da partida
Marca o irrefutável fim.
A terra, chão testemunha
A terra, chão testemunha
Engole em camadas grosseiras
O tempo do sonho já findo
Nos murmúrios do silêncio, porvir.
Paisagens, funestas passagens
Paisagens, funestas passagens
Flores desbotadas, apelos de espera
Princípio do fim nas horas que findam.
O horizonte término, cor incerta
O horizonte término, cor incerta
Escreve destinos breves
na folha palavra, sentir.
OA.S
O tempo que se encarrega de tudo,até de curar nossas feridas.
ResponderExcluirBela poesia e ótima reflexão.
Obrigada por me seguir, seu blog é show.
Felicidades.