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segunda-feira, 14 de novembro de 2011

FLUTUO...


Não parei para pensar, o fluxo dos meus pensamentos andam em desalinho, descaminhos, rios turvos, águas barrentas. O caso é que o acaso casou de vez com meus dias. Causando rebuliço e soluços demasiados em mim. Está fazendo morada, armando a barraca, plantando um jardim, cuidando da roseira. Semeando acasos? Se me ando a desandar os andares, aos saltos, encontro as verdades diárias. Os dias invadem-me, as horas procuram poros, adentram, o tempo transita por fora e pro dentro. Flutuo.
Se acaso eu me perder, procuro a luz de um farol mais próximo, e vou. Produzo meus próprios instantes de agora, por hora. Então assim busco um diálogo comigo mesma, em salas, casas, ruas, praças, bares, praias, no mar. Ainda penso no que poderia pensar.

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