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sábado, 1 de outubro de 2011

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O mais difícil no seguir em frente não é partir, é deixar para trás aquilo a que nos acorrentamos a ferro e fogo.
Atamos o coração à maior pedra que encontramos e jogamo-la para o fundo do mar. Vemos a corda a desenrolar veloz ao nosso lado mas estamos numa espécie de transe que não sabemos distinguir realidade de ficção. Então sentimos um puxão e ai não adianta o que se sente. Uma última chance confinada a um último reflexo vital do desatar do laço que nos prende. Ou se vive ou se morre. E eu escolho viver.
Não interessa aonde amarramos o coração. Cada cidade é um porto e cada abraço sentido é uma casa fiel. Somos cidadãos do mundo emergentes de um sentir profundo.  Aparte disso estão os sonhos que alimentam as linhas que nos tecem o destino. Usa-las para subir à próxima montanha ou para nos amarrar ao pedregulho que vai água abaixo é uma opção.


Um comentário:

  1. Ah, Márcia, e como estamos acorrentadas em coisas ruins demais! Ainda temos muito a percorrer para nos libertar disso tudo.

    Abraço,

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