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domingo, 18 de setembro de 2011

SERÁ QUE NINGUÉM VÊ QUE EU QUERO PARTIR?





Engoli a chuva que inundava meus olhos e mantive o sorriso firme enquanto fazia tempestade aqui dentro. Quis gritar. Quis correr. Quis permitir que a chuva escondesse meu rosto, que o riso parasse de doer e que tudo, tudo à volta evaporasse. O barulho machuca, as sensações são tristes e não há mais nada aqui que possa chamar de meu. Não pertenço. As cores me apunhalam enquanto sigo sorrindo, sentindo as horas baterem lentamente, correrem sem pressa alguma. Será que ninguém vê que eu quero partir? Será que não percebem o quão ruim é todo esse fingir? Ninguém tem dó de mim, ninguém se importa. Sou só mais um número, mais uma carteira rabiscada. Não há nada em mim que não possa ser substituído...


ESPASMOS

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