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domingo, 10 de julho de 2011

INCERTEZAS

hoje acordei assim...
com todas as incertezas penduradas
em arpões que me congelaram
e me atiraram para o fosso inóspito da ilógica.
sinto-me entre a vaga frenética da alquimia
e as dúvidas que me aprisionam a pele.
das palavras estetizadas,
dos sentidos que me espezinharam,
fico presa ao murro que me cobre,
roendo-me a estrutura vegetal,
como anúncio estriado
dos profetas solitários,
que me deram os pés roxos,
numa caixa de fósforos
e os dedos que não sinto,
a furar a farrapada vidraça que passa.

Eduarda


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