No encontro das águas
A negritude densa, morna, mansa,
Aceita o toque arisco, frio e claro, de uma a outra,
Que se percebe outra
Porque também se deixa tocar.
Identificadas pela diferença
Caminham juntas, lado a lado,
Respeitando temperaturas, nuances, limites...
A vida diversa
Que não precisa anular
A essência do outro
Antes, dela se nutre, para se fazer belo!
Que cada um de nós
Na descoberta da sua essência
Se faça belo, ético,
No encontro da diferença que nos constituí
Como sujeitos no mundo.
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