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terça-feira, 5 de abril de 2011

ALBERTO CAIEIRO

Se às vezes digo que as flores sorriem
E se eu disser que os rios cantam,
Não é porque eu julgue que há sorrisos nas flores
E cantos no correr dos rios ...
É porque assim faço mais sentir aos homens falsos
A existência verdadeiramente real das flores e dos rios.

(...)
Porque só sou essa coisa séria, um intérprete da Natureza,
Porque há homens que não percebem a sua linguagem,
Por ela não ser linguagem nenhuma.


Alberto Caeiro/ Fernando Pessoa

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