Na ausência do tempo do encontro fica registrado que eu precisava sempre encontrar você no meio do caminho, sem que isso fosse um encontro de horas marcadas, sem que precisássemos dizer a quanto tempo, e em outro momento dizer adeus, para alguns eu diria que nossa vidas foram feitas simplesmente para estar uma nos braços da outra sem que isso significasse mais que isso mesmo. E assim dedico músicas no tempo que já não nos pertence, por que fazer poesia do enorme prazer que é desfrutar desta mútua existência é fácil, basta fechar os olhos e perceber que respiro melhor. Nas nuvens que se dissipam ao amanhecer eu escrevo seu nome infinitamente.
© Clivânia Teixeira
© Clivânia Teixeira
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