Desta janela do infinito vejo-te de alegria espelhada nos olhos durante o teu passeio matinal à beira mar, onde o vento acaricia os teus cabelos longos e a brisa te entoa histórias mágicas de guerreiros, monstros e navios que já percorreram esse mar agora de águas calmas e límpidas.
Foi aí que te vi pela primeira vez… engraçado, nunca tive intenção de me apaixonar desta maneira. Hoje penso para mim: porquê tu, porque não outra qualquer?!
É incrível como uns olhos e um sorriso bonito nos podem levar à loucura.
Tão bonitas eram as coisas que me dizias, mas no fim mais não eram do que puras mentiras, fantasias de uma mente algo retrógrada e confundida.
Hoje digo sem dó, foi maldito o tempo perdido no perfume do teu corpo que pensei ser “meu” a cada amanhecer, a cada alvorada.
A vida só é bela quando respeitada e tu foste a grande tortura que eu nunca julguei merecer… por vezes somos compensados com estas realidades e às quais não temos resposta.
Entretanto o mundo vai tendo pena de mim e eu só me limito a pensar …
Nos teus olhos… no teu sorriso…
Porque tu?!?!
Nino Carvalhais
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