SIGAM-ME OS BONS

A QUEM POSSA INTERESSAR

A maior parte dos textos aqui citados (por razões óbvias) não tem a autorização prévia dos seus legítimos proprietários. Entretanto, o uso neste blogue deve-se apenas a razões estritamente culturais e de divulgação, sem nenhum objetivo comercial, de usurpação de autoria e muito menos de plágio. A administradora do ARMADILHAS DO TEMPO pretende apenas expressar a sua admiração pessoal pelas obras e pelos autores citados, julgando assim contribuir para a divulgação da arte, da literatura e da poesia em particular. A ADMINISTRAÇÃO DO ARMADILHAS DO TEMPO respeitará inteiramente a vontade de qualquer autor que legitimamente manifeste a vontade de retirar qualquer texto aqui postado.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Mais que ar

moça, não fuja porque sou triste
nem porque às vezes o mundo pesa
e os ombros mal conseguem suportar

desaprendi um tanto da vida, moça
esqueci os caminhos
esqueci o que não se deve esquecer

fuja porque me pinta assim, dessa forma
tão estreita
de olhos fechados
imaginando que sou outro

no meio da noite, fuja
mas pela porta da frente
a que você abriu e esqueceu de fechar

mas antes, moça, me olhe cá dentro
que vazio inteiro é grande
e pesa bem mais que o ar

Paulo

Coisas do Chão

Nenhum comentário:

Postar um comentário