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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

GUARDA SOL CHEIO DE MARGARIDAS

POR MÁRCIA TOITO




Quando a idade chegar os afazeres chatos por certo irão diminuir. Então, poderemos conversar debaixo de um guarda sol  cheio de margaridas fincado a areia diante do mar. Com boa sorte terá a mesma beleza daquele mar que ontem tentei te descrever.
Neste dia quem sabe sacio uma vontade estancada na bifurcação da vida.
No momento saudades é o que sinto e dizem ser de alta qualidade tudo que nos faz querer voltar no tempo.
Seu tempo por hora está repleto, o meu nem tanto, mas o suficiente para me ocupar justamentar nas horas em que o seu fica livre. Portanto o contato é restrito, o retorno improvável mas o apreço é grande pois que permaneceu lá comigo, nas armadilhas do meu pensar. Considerando que ainda faz bagunça aqui dentro, posso afirmar que consigo esperar por muito mais.
Agora o apreço anda solto, querendo voar. Só não rompe fronteiras porque tem medo de não saber voltar.
É...mas quando a idade chegar quero já ter aprendido o caminho. Por hora sei a direção. Tenho o pensar iluminado por um  fio de luz que brilha sempre que penso na tal bifurcação da vida.
O mar não se esgota, nem meu querer se esvai nas fendas do tempo. Por isso,  vou cuidar para que o guarda sol cheio de margaridas seja o mais lindo encontrado na praia.

Márcia Toito

2 comentários:

  1. Oh Márcia

    Parece que o amor também anda no ar para esses lados!
    Profundo este seu texto. De quem sente e sabe bem o quê.
    Se o seu guarda-sol não for o mais bonito será, tenho a certeza, dos mais bonitos....

    um beijo,, poeta

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  2. IdoMind

    Sim sei bem o que é! saudades, a mais pura que se pode encontrar. Amizades que se foram e por mais que eu tente nao consigo tê-las de volta.
    Já que o tempo levou nada mais justo que traga de volta. A mim cabe apenas encontrar o melhor e mais belo guarda sol de margaridas para recebê-las.

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