"Imagina que te escrevo em voz baixa. Falamos sempre baixo quando queremos que acreditem nas nossas palavras. E tudo o que aqui escrevo é verdade. (...)
Escrevo porque ninguém ouve. (...)
São as palavras que ficam por dizer que mais nos pesam, prisioneiras no nosso descontentamento, aos gritos dentro da nossa cabeça. Preciso de as libertar, preciso de lavar a alma e limpar o coração, mesmo que isso signifique pôr uma pedra em cima daquilo que mais amo e desejo. E para me ver livre delas, revelo-me nestas folhas sem pudor, porque já não tenho nada a perder."
Escrevo porque ninguém ouve. (...)
São as palavras que ficam por dizer que mais nos pesam, prisioneiras no nosso descontentamento, aos gritos dentro da nossa cabeça. Preciso de as libertar, preciso de lavar a alma e limpar o coração, mesmo que isso signifique pôr uma pedra em cima daquilo que mais amo e desejo. E para me ver livre delas, revelo-me nestas folhas sem pudor, porque já não tenho nada a perder."
Margarida Rebelo Pinto
Nenhum comentário:
Postar um comentário