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terça-feira, 18 de janeiro de 2011



em todas as canções do vento,
um refrão que diz que nunca mais encontrarei
a grande porta do teu amor.
Quando aí batia,
com três pancadas secas que já não se ouviam
um
pouco além,
eram outros os anos,
outros os cristais de comovida arte,
contemplados por Deus.



Há,
em todas as canções do vento,
um grito,
um lamento de anjos que partiram para sempre,
deixando amargas liras e a saudade de te ver
ainda,
num século de doces tardes.

José Agostinho Baptista

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