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quarta-feira, 29 de dezembro de 2010


Unhas descascadas
de mágoa
numa agonia
de tanto tempo
e tanto faz
dedos em forma
de falos já afastados
que ascenderam
aceleraram
e hoje não passam
de quarto fechado
mãos mudas
quase mortas
caladas por calos
invisíveis
e vidas indivisíveis
pulsos frágeis
braços frígidos
ombros frouxos
tronco em fastio
todo um corpo
acometido de corpos
vazios.
Paula Taitelbaum

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