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quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Vida

Vida!  Quem de nós consegue definí-la da melhor forma? Quem consegue entendê-la ou aceitá-la? Quem de nós consegue não criar expectativas diante das oportunidades, nutrir esperanças acerca dos sonhos...
Quem, nunca se sentiu frágil, atormentado ou até mesmo injustiçado diante da ruptura de princípios, da não realização de um plano, da má interpretação de uma idéia?
Quem nunca se viu angustiado demais para tomar uma decisão e mesmo depois de tomá-la continuou perguntando se realmente foi a melhor escolha?
Questões que nos cercam à medida que tentamos refletir o porquê dos acontecimentos em nossa trajetória de vida.
Respostas temos muitas. Calcadas em valores diversos.
A respeito da vida, nos dizem que não temos escolhas. Que o destino está traçado e que temos que aceitá-lo da forma como nos é apresentado.
Dessa forma, sem opções, temos que nos preparar para as alegrias e tristezas que por certo teremos no nosso caminho. Estamos isentos de culpa e até de méritos, já que tudo é atribuído ao destino. Todas as dores, assim com todas as alegrias são frutos da boa ou má sorte de cada um.
Há idéias que nos apontam as escolhas, dizem termos completo domínio das nossas ações.
Temos o controle do barco nas mãos bastando direcionarmos as velas a favor dos bons ventos, que tudo correrá de acordo com o nosso pensar.
Assim sendo, podemos aportar enquanto os maus ventos sopram, desviar a qualquer momento, caso a rota escolhida não nos pareça segura como no começo. Ou, enfrentar as tempestades, ajustando as velas para que o barco encontre a calmaria.
Temos o livre arbítrio, inúmeras opções, podendo guiar para qualquer lado o barco da vida. Carregamos todas as culpas e todos os méritos, pois em algum momento da viagem nos serão cobrados ou ofertados da forma como nós decidirmos recebê-los.
Qual dessas visões parece determinar o controle de nossa vida? À luz de qual dessas definições percorremos nossa estrada, conduzimos nosso barco?
Uma nos dá a rota e o barco para que possamos navegar! A outra nos oferece várias opções, entretanto, somos nós que traçamos a rota, guiamos o barco!
Crenças e valores de cada um mostram qual dessas definições de vida deverá ser seguida como verdade.
Sejamos cúmplices de nossas vidas, parceiros do tempo que não pára diante das certezas ou indecisões que teremos que enfrentar. O mistério acerca dos acontecimentos permanece, pois a vida continua independente da visão temos dela! Por sorte ou por mérito ao final, nosso barco vai CHEGAR!

MÁRCIA TOITO
EM 29/04/2006
 

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