SIGAM-ME OS BONS

A QUEM POSSA INTERESSAR

A maior parte dos textos aqui citados (por razões óbvias) não tem a autorização prévia dos seus legítimos proprietários. Entretanto, o uso neste blogue deve-se apenas a razões estritamente culturais e de divulgação, sem nenhum objetivo comercial, de usurpação de autoria e muito menos de plágio. A administradora do ARMADILHAS DO TEMPO pretende apenas expressar a sua admiração pessoal pelas obras e pelos autores citados, julgando assim contribuir para a divulgação da arte, da literatura e da poesia em particular. A ADMINISTRAÇÃO DO ARMADILHAS DO TEMPO respeitará inteiramente a vontade de qualquer autor que legitimamente manifeste a vontade de retirar qualquer texto aqui postado.

domingo, 21 de novembro de 2010


Quando damos por nós à espera da passagem das horas, envolvidos pelo tédio no seu limbo de marasmo e melancolia, a existência transforma-se num interminável e sorumbático suplício. A única esperança reside no súbito aparecimento de um dia melhor – firme ilusão com que subsistem os canalhas. Não surgirá melhor dia. Quando o presente não nos satisfaz, foi derrubada a barreira entre nós e o absurdo. Demo-nos conta do exílio a que nos encontramos condenados. Para os canalhas o futuro é a fuga ao absurdo. Mas como qualquer outra é uma ilusão também. E incapacitante. A esperança de que um dia melhor virá resgatar-nos do exílio, do absurdo, do presente, prende-nos ao que há, impedindo-nos de lutar contra essa angustiante alienação com a única arma de que dispomos: nós mesmos.

texto e fotografia de André Benjamim.
tirei daqui

Nenhum comentário:

Postar um comentário