SIGAM-ME OS BONS

A QUEM POSSA INTERESSAR

A maior parte dos textos aqui citados (por razões óbvias) não tem a autorização prévia dos seus legítimos proprietários. Entretanto, o uso neste blogue deve-se apenas a razões estritamente culturais e de divulgação, sem nenhum objetivo comercial, de usurpação de autoria e muito menos de plágio. A administradora do ARMADILHAS DO TEMPO pretende apenas expressar a sua admiração pessoal pelas obras e pelos autores citados, julgando assim contribuir para a divulgação da arte, da literatura e da poesia em particular. A ADMINISTRAÇÃO DO ARMADILHAS DO TEMPO respeitará inteiramente a vontade de qualquer autor que legitimamente manifeste a vontade de retirar qualquer texto aqui postado.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

O Palco da Vida

Fernanda Guimarães


A vida nos oferece um imenso palco... Convida-nos com seu brilho, luz, cor e som.
Um abrir de cortinas, e lá deveríamos estar fascinados pela ribalta, pelo eclodir de flashes que se misturam aos tons e melodias do universo.
Neste palco, somos os autores do nosso enredo...delineamos pela nossa ação que papel desejamos desempenhar, no que se refere à condução dos nossos destinos: protagonista, coadjuvante ou figurante...somos nós que construímos e definimos de que forma queremos nos mostrar ao mundo e com quem desejamos contracenar. São as nossas escolhas que vão determinando se somos atores do bem ou do mal viver...
Em alguns atos da nossa vida, sequer temos coragem para nos expormos diante do espelho do nosso próprio camarim, tampouco à platéia ou às luzes...ficamos silenciosos, emudecidos na coxia da vida, enquanto as cenas se sucedem. E o tempo não pára, enquanto ensaiamos ousar viver...em nada nos acresce protegermo-nos em nossos camarins, cultuando o medo de nos mostrarmos para o além dos bastidores de nós mesmos. A maior cilada da infelicidade é este adiamento, o deixar-nos para depois.As pessoas com quem dividimos os atos da nossa vida, podem nos ajudar a mudar o curso do enredo, inicialmente escrito. São cúmplices, quando esquecemos parte do texto, e elas amorosamente nos dão a “deixa” para a fala seguinte...são parceiras, quando nos guiam por não percebemos a luz que está a nos focar...são companheiras, quando não nos posicionamos adequadamente naquela cena, e elas nos conduzem generosamente para uma marcação mais favorável...são sonhadores que nos fazem acreditar em nossos sonhos e na criação de novas peças, porque a vida é um imenso palco giratório, levando-nos muitas vezes, onde sequer imaginávamos!
Mambembes em busca de nós mesmos! Nosso papel: descerrar as cortinas, porque o espetáculo da nossa vida só acontece, quando entramos em cena


Fernanda Guimarães

Nenhum comentário:

Postar um comentário