Vem.
Conversemos através do intento.
Revelemos o que é secreto aos olhos e ouvidos.
Sem exibir os dentes,
sorri comigo, como um botão de rosa.
Entendamo-nos pelos pensamentos,
sem língua nem lábios.
sorri comigo, como um botão de rosa.
Entendamo-nos pelos pensamentos,
sem língua nem lábios.
Sem abrir a boca,
contemo-nos todos os segredos do mundo,
como faria o intento do infinito.
contemo-nos todos os segredos do mundo,
como faria o intento do infinito.
Fujamos dos incrédulos
que só são capazes de entender
se escutam palavras e vêem rostos.
que só são capazes de entender
se escutam palavras e vêem rostos.
Ninguém fala para si mesmo em voz alta.
Já que todos somos um,
falemos deste outro modo.
Já que todos somos um,
falemos deste outro modo.
Como podes dizer à tua mão: 'toca',
se todas as mãos são uma?
Vem, conversemos assim.
se todas as mãos são uma?
Vem, conversemos assim.
Os pés e as mãos conhecem o desejo da alma,
Fechemos pois a boca e conversemos através da alma.
Só a alma conhece o destino de tudo, passo a passo.
Fechemos pois a boca e conversemos através da alma.
Só a alma conhece o destino de tudo, passo a passo.
Vem, se te interessas, posso mostrar-te.
Sufi Jalal
Mevlana, Pérsia,
século XI
Nenhum comentário:
Postar um comentário