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domingo, 21 de novembro de 2010

MURALHAS DE ILUSÃO


Vou deixando passar
e nada te conto
quando me ponho a chorar
escondo meu pranto
só te permito ver o meu sorriso
e a verdade não te digo.
Te amo escondida
como se fosse uma bandida
como se estivesse cometendo um crime
contra ti e contra mim
mas no fundo sei que não é assim.
Te amo sem te revelar
porque essa revelação já está no meu olhar.
Tu finges não perceber
e eu finjo não entender
mas no final fica tudo certo.
O único problema é que quando me deito
sozinha no meu leito
ergo ao meu redor imensas fantasias
muralhas de ilusão
crio lindas histórias que, no dia seguinte,
nunca têm continuação.
Com o nascer do sol volto à realidade
e faço de conta que me contento
só com a tua amizade.
Silvana Duboc

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