Foi luz e trevas, foi calor e frio, foi tudo e nada.
Encheu-me a consciência da minha insignificância,
De que nada posso e de que aquilo que quero não conta.
É hoje certeza de que o que possuo não é meu mas do destino.
E ontem, já só braseiro, alimentou-me a solidão,
Pois tu não estavas...
Ah, se os teus dedos pudessem limpar a fuligem dos meus olhos
E a tua boca varrer as cinzas que cobrem a minha,
Por baixo estaria um sorriso à tua espera
E sentir-me-ia compensada!
Vem! Depressa!
sem indicação de autoria
"...depois de todas as tempestades e naufrágios o que fica de mim e em mim é cada vez mais essencial e verdadeiro..." (Caio Fernando Abreu)
ResponderExcluira essência não muda nunca! conheço a sua: é da boa, madeira de lei!
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