SIGAM-ME OS BONS

A QUEM POSSA INTERESSAR

A maior parte dos textos aqui citados (por razões óbvias) não tem a autorização prévia dos seus legítimos proprietários. Entretanto, o uso neste blogue deve-se apenas a razões estritamente culturais e de divulgação, sem nenhum objetivo comercial, de usurpação de autoria e muito menos de plágio. A administradora do ARMADILHAS DO TEMPO pretende apenas expressar a sua admiração pessoal pelas obras e pelos autores citados, julgando assim contribuir para a divulgação da arte, da literatura e da poesia em particular. A ADMINISTRAÇÃO DO ARMADILHAS DO TEMPO respeitará inteiramente a vontade de qualquer autor que legitimamente manifeste a vontade de retirar qualquer texto aqui postado.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Ineficácia

Ora segue roteiros alheios, o coração.
Não nega aos olhos o que vê, nem à boca um sorriso de contentamento.
É traidor, mas não pode ser condenado,
posto ser moldável.
Enganoso também, por supor-se onipotente,
mas não pode ser condenado por não deixar-se encabrestar,
carrega tudo dentro de si.
Ora vazio em plena juventude, quando deveria ser arrebatado.
Ora falido ao pratear os cabelos.
Ora vivo de intuições.
Vai de sobressaltos a calmarias.
Abriga vários recomeços.
É quase incansável,
é quase de barro, faz-se de novo,
e de novo.
O coração sobrevive ao amor,
só por isso deve ser perdoado
Eliana Holtz
Lá do Gavetas Poéticas

Nenhum comentário:

Postar um comentário