SIGAM-ME OS BONS

A QUEM POSSA INTERESSAR

A maior parte dos textos aqui citados (por razões óbvias) não tem a autorização prévia dos seus legítimos proprietários. Entretanto, o uso neste blogue deve-se apenas a razões estritamente culturais e de divulgação, sem nenhum objetivo comercial, de usurpação de autoria e muito menos de plágio. A administradora do ARMADILHAS DO TEMPO pretende apenas expressar a sua admiração pessoal pelas obras e pelos autores citados, julgando assim contribuir para a divulgação da arte, da literatura e da poesia em particular. A ADMINISTRAÇÃO DO ARMADILHAS DO TEMPO respeitará inteiramente a vontade de qualquer autor que legitimamente manifeste a vontade de retirar qualquer texto aqui postado.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Dos dias...


Um dia você acorda e descobre que o sol resolveu brilhar mais forte e que, as cores antes tão cinzas, voltam a ganhar tom arco-íris. Um dia você acorda e se descobre brilhante no mar de possibilidades e na ternura das improváveis impossibilidades.

Um dia você acorda e descobre que tem tudo novo. Ou melhor, um jeito novo de fazer algo de novo de uma forma ainda mais especial. Um dia o sol invade sua janela, numa dessas manhãs de verão carioca, e com ele, o calor de um amor.

Um dia você vislumbra a possibilidade de re-construir-se na re-construção do outro. Do ato de re-construir o que de fato é importante. Um dia você acorda e percebe que seus olhos brilham mais, que sua pele anda o mais puro pêssego. Que sua diva interior acordou para saudar o dia que se inicia.

Um dia você descobre que para amar o outro é questão sine quoi non amar-se com todas as virtudes e buracos que lhe cabem na alma. Um dia o dia amanhece com gosto de sorvete e brinde de champagne.

Um dia você descobre que tudo está no exato lugar em que deveria estar. Um dia você descobre que é mais você porque permitiu que o outro te enxergasse a alma. Um dia você descobre que como já dizia o poeta para ser grande sê inteiro.

Nesse mesmo dia as palavras que faltavam ou andavam embaralhadas por aí em uma confIusão qualquer voltam a habitar o ventre. E que tudo, nada mais era que uma questão de trocar algumas vírgulas de lugar.

Um dia você acorda e descobre que a vida te presenteou com o dom de amar. A si, ao próximo, ao seu amor maior.


Para minha mudança mais tenra, para o amor mais pleno de si mesmo.
Luciana Andrade
DO BLOG SENTIDOS

Nenhum comentário:

Postar um comentário