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quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Rascunho


Como faço para chegar até aí se nem em pensamentos consigo sair daqui?
Estou no avesso do tempo, na corda bamba diária de uma rotina severa que parece abraçar meus dias.
Não saio do lugar, os dias passam, mas eu permaneço na eterna lembrança.
Gostaria de sair daqui. Gostaria que o pensar voasse por terras distantes, isentas de culpa e de dor. Talvez nas terras do nunca vivido, terras férteis de coloridas flores e de doces frutos.


É... Eu não consigo sair daqui. Meu coração está preso às armadilhas do tempo vivido.
Saudades que nem sei se são apenas fruto da minha imaginação.
Penso ter vivido tanta coisa bonita...
Mas o tempo descarta a importância do belo e me coloca diante de verdades estranhas
aos valores que tenho.
Estou preso no sonho, na persistência de conquistas que já não valem mais a pena.
Estou sangrando por dentro, tentando estancar a hemorragia com sorrisos. Meus e alheios.
Quem sabe alguém aparece jogando a toalha pra mim. Não como sinal de derrota
mas como um aceno me chamando de volta!
Márcia Toito

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