SIGAM-ME OS BONS

A QUEM POSSA INTERESSAR

A maior parte dos textos aqui citados (por razões óbvias) não tem a autorização prévia dos seus legítimos proprietários. Entretanto, o uso neste blogue deve-se apenas a razões estritamente culturais e de divulgação, sem nenhum objetivo comercial, de usurpação de autoria e muito menos de plágio. A administradora do ARMADILHAS DO TEMPO pretende apenas expressar a sua admiração pessoal pelas obras e pelos autores citados, julgando assim contribuir para a divulgação da arte, da literatura e da poesia em particular. A ADMINISTRAÇÃO DO ARMADILHAS DO TEMPO respeitará inteiramente a vontade de qualquer autor que legitimamente manifeste a vontade de retirar qualquer texto aqui postado.

sábado, 30 de outubro de 2010


Na última nuvem, quando morre o dia,
mando-te um sopro do meu pensamento
e vou seguindo a nuvem fugidia
nas linhas curvas do seu movimento

Ai a noite e com ela mais se amplia
o horror deste infinito isolamento
o vento grita pela noite fria
mas nada exprime a longa voz do vento.

Nada dizem as folhas da ramada
não mais me encanta o eterno gorgolejo
da água que corre... A noite não diz nada.

Surge uma estrela e eu sinto, ao surpreendê-la
que mandas a mensagem do teu beijo
nessa pequena e solitária estrela.
Olegário Mariano

Nenhum comentário:

Postar um comentário