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sexta-feira, 5 de agosto de 2011

INFINITO

trago no peito esse
gosto estranho
pelo tempo infinito que
se pressente enrolado em
meus cabelos avermelhados e
nas letras que derretem no
riso que se supõe desbotado

mas são apenas traços
das palavras poucas
que se desfazem
e se reinventam num
lapso estrelado
[alimento farto]
criando na escuridão
do ventre, a primeira
pele tão necessária para
as mãos sempre iguais

entretanto,
se esticar os braços,
há de me tocar ...



Parole

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