SIGAM-ME OS BONS

A QUEM POSSA INTERESSAR

A maior parte dos textos aqui citados (por razões óbvias) não tem a autorização prévia dos seus legítimos proprietários. Entretanto, o uso neste blogue deve-se apenas a razões estritamente culturais e de divulgação, sem nenhum objetivo comercial, de usurpação de autoria e muito menos de plágio. A administradora do ARMADILHAS DO TEMPO pretende apenas expressar a sua admiração pessoal pelas obras e pelos autores citados, julgando assim contribuir para a divulgação da arte, da literatura e da poesia em particular. A ADMINISTRAÇÃO DO ARMADILHAS DO TEMPO respeitará inteiramente a vontade de qualquer autor que legitimamente manifeste a vontade de retirar qualquer texto aqui postado.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

SUAVE MILAGRE

 "Os porquês de eu existir?! Rio-me dessa pergunta. São tão densos e vastos que nem sei responder. Existo para ser uma fonte onde quem amo vem matar a sua sede, sou uma profissional de vida e de sonhos, uma máquina mágica de fazer sonhar que ninguém construiu e que apareceu assim. 
O facto de um dia ter tido pais foi mera coincidência, foi para ser mais fácil ao mundo entender a minha presença e não se baralhar.
Se acredito na magia? Rio-me outra vez. Eu sou a magia em pessoa eu que consigo converter lágrimas em passos de dança e mágoa em cisnes. 
Eu que incendeio multidões com palavras e que digo a rir o que faz chorar. Querem uma prova mais forte do que esta? Tenho comigo o rumo das marés o segredo de todas as estrelas dos céus e o livro com todas as respostas aguardadas e felizes. E sempre as soube usar em todos os momentos. Penso ter desde sempre honrado quem mo confiou.

Apesar de imóvel neste espaço que me concederam eu sou a que mais pernas tem.
Eu sou a que mais viaja. Já corri mundos e espaços siderais. Todos os dias com uma viagem e um sonho novos. E ninguém tira de mim esta garra e ânsia de lutar, de olhar em frente e de percorrer todos os cantos da vida e descobrir as minhas sereias e mares enluarados. Sempre vou viver na primavera porque disse não ao Inverno. Por isso em mim unicamente existem pensamentos primaveris e rumos.
Conhecia-a sim é verdade. Uma flor. Frágil do meu jardim. Tal como a de St-Exupery e alguém a colheu mal e trouxeram-ma para que a cura-se. E assim fiz. Penetrei-a de sais de bem dizer e de essências vivas e coloridas e ela perfumou-me e arrastou-me para o seu sonho. Curei-a. Consegui cumprir a minha missão. E reguei-a sem interrupções. Hoje ela foi morar noutro jardim, mas cuido sempre que as minhas indicações de boa rega lhe cheguem. E que seja bem cuidada. È assim uma espécie de aprendiz... Tem as minhas sementes. Espero que as saiba sempre bem usar. "(...)
Maria Lua

Nenhum comentário:

Postar um comentário