De azuis e de horizontes. Oceano em repouso, campos de sol, dança das árvores com o vento. Da solidão simples que ecoa nas falésias, marcha de rio calado, pássaro de asas jovens. Da amplitude de um passo. É assim.
Bárbara M.P
Um amor bonito que acende todas as luzes no fim de tarde, que vela o sono, desenha o rosto, atencipa o abraço. Um amor que encosta os cílios no meu rosto quando quer sentir meu cheiro, que me invade doce a boca e caminha com as mãos nas minhas mesmo quando já não está mais aqui.
É um amor tão bonito que não enfraquece, não esmorece, não envelhece, não perde a cor com a chegada do outono. Um amor de músicas eternas. De riso fácil. De pés que se encontram sob o cobertor, beijo de geléia de framboesa, olhos marejados por um adeus. Um amor de encontros, de chegadas, de regresso. De poesia muda.
Um amor que corre solto em uma direção só sua, feito rios que abraçam outros rios e descobrem o mar. É um amor próspero, de face exata, de corpo inteiro, de rumo certo.
Um amor que não acaba mais.
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