Nossas despedidas cotidianas
somente foram ensaios para a cena final
: esse adeus numa manhã quarada de maio.
Em tinta, a tez do luto sobre o papel.
Sou todo ao convulso. Procuro razões.
Não há mais como
identificar a cor sem
embalsamar o camaleão.
O dia estaciona e a realidade
desce em mim feito avalanche.
Já não somos. Fomos.
Fabrício César Franco
LOGOMAQUIA.
A foto que usou para ilustrar meu poema é bastante diferente da que utilizei no Logomaquia (talvez porque eu fale de manhã e a foto é noturna). Citado novamente, fico feliz que o link para o Logomaquia tenha sido colocado.
ResponderExcluirAbraço!