POR MÁRCIA TOITO
O máximo que digo é bom dia ou o que seguir combinando.
Por hora um "não insisto daqui", "um não quero dali" e a vida segue levando os regalos que trouxe.
Comigo apenas as memórias que por certo a roda furiosa da vida poderia seguir levando também. Mas não leva.
Fico então, à mercê dos imprevistos do tal destino. Protejo-me como posso, mas na maior parte do tempo é mãos raladas e nariz quebrado que fico com os tombos no jogo de empurra!
Eu sempre soube separar o meu "eu feliz" do meu "eu sombrio". Uma luta diária, cercada de deixa pra lá, deixa pra lá, deixa pra lá.... O sombrio é voraz, encobre meu brilho, mina minhas forças e tem sim conseguido vantagens no placar.
Não sei o que faço comigo. Não quero mais o que a vida levou, nem quero as tais lembranças.
Quero apenas não te reconhecer em meio AOS BONS DIAS QUE DOU e que nem sempre aguardam respostas!
Márcia Toito
E trancafiamos em algum
porão, tanto a nossa essência
como as lentes do Amor que
nos fazem compreender o
outro além de um sorriso
ensaiado.
(Gabriel Chalita)
O máximo que digo é bom dia ou o que seguir combinando.
Por hora um "não insisto daqui", "um não quero dali" e a vida segue levando os regalos que trouxe.
Comigo apenas as memórias que por certo a roda furiosa da vida poderia seguir levando também. Mas não leva.
Fico então, à mercê dos imprevistos do tal destino. Protejo-me como posso, mas na maior parte do tempo é mãos raladas e nariz quebrado que fico com os tombos no jogo de empurra!
Eu sempre soube separar o meu "eu feliz" do meu "eu sombrio". Uma luta diária, cercada de deixa pra lá, deixa pra lá, deixa pra lá.... O sombrio é voraz, encobre meu brilho, mina minhas forças e tem sim conseguido vantagens no placar.
Não sei o que faço comigo. Não quero mais o que a vida levou, nem quero as tais lembranças.
Quero apenas não te reconhecer em meio AOS BONS DIAS QUE DOU e que nem sempre aguardam respostas!
Márcia Toito
E trancafiamos em algum
porão, tanto a nossa essência
como as lentes do Amor que
nos fazem compreender o
outro além de um sorriso
ensaiado.
(Gabriel Chalita)
Lindo texto Marcia - somos assim e nem compreendemos porque nos grudamos as nossas lembranças sem descartar.São sentimentos ambíguos e que nos pesam.Mas muita coisa ainda há de acontecer.O descarte virá com o tempo.Este é o encanto da vida. Um grande abraço
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