"Apenas uma forma de demonstrar meu encantamento pela palavra escrita aqui ilustrada em verso, prosa e canção"
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A maior parte dos textos aqui citados (por razões óbvias) não tem a autorização prévia dos seus legítimos proprietários. Entretanto, o uso neste blogue deve-se apenas a razões estritamente culturais e de divulgação, sem nenhum objetivo comercial, de usurpação de autoria e muito menos de plágio. A administradora do ARMADILHAS DO TEMPO pretende apenas expressar a sua admiração pessoal pelas obras e pelos autores citados, julgando assim contribuir para a divulgação da arte, da literatura e da poesia em particular. A ADMINISTRAÇÃO DO ARMADILHAS DO TEMPO respeitará inteiramente a vontade de qualquer autor que legitimamente manifeste a vontade de retirar qualquer texto aqui postado.
sábado, 8 de janeiro de 2011
Mutismo
Creio que não sabes o que passo com o teu silêncio
As horas que conto, uma a uma, são infinitas
Como infinitas minhas noites insones
No pensar definido e no olhar vago
A cada novo dia, acho que virás com ele
Mas é só fantasia. Mais um dia se passa sem ti
E, aos poucos, a esperança definha, se amiúda
Diante da mudez de tua ausência
Nenhum sinal.
E, assim, se dilacera o coração de quem ama
Se na vazia cama, não vens para apagar-me a chama
Que insiste em pira, desse alguém que suspira
Que pede e implora pelo teu amor
E vendo-te em cada nuvem, entre as estrelas,
Em cada movimento do infinito céu
Meu quarto é frio, meu leito é vazio
Só a saudade me veste em escurecido véu.
Paulo Gondim
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