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terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

O NOVO

A verdade é que a gente sempre sabe qual é a coisa certa a ser feita. Duro mesmo é fazê-la. É preciso coragem para seguir em frente e uma certa dose de desapego ao que já não nos faz mais bem. Ás vezes nos prendemos as lembranças de imagens e sensações que nem existem mais e deixamos de conhecer o novo por conta de um medo bobo de não sermos felizes da maneira que um dia fomos. Mas a gente está em constante mudança e a nossa forma de assimilar a felicidade também. Mudar faz parte, se o homem primata um dia chegou ao topo da cadeia alimentar foi graças a sua capacidade de adaptação. A nós homens contemporâneos coube o desafio de se adaptar a solidão das redes sociais que tanto falam, mas não dizem nada. Eu sinto falta do olho no olho,  do contato físico e de protestos de verdade que não se acabem após o clicar do botão “curtir”. Mas tudo bem, quem sou eu pra julgar minha geração?  Aqui estou, em uma rede social falando mal da mesma,  soa meio hipócrita, eu sei, mas do contrário aonde iriam ler meus pensamentos? É complicado esse mundo em que você precisa entrar no sistema para questionar o mesmo, fica mais difícil não se perder no meio do caminho, mas é preciso ter foco: para o que realmente importa, para o que ainda vale a pena e para o que pode ser a sua melhor chance de ser feliz: o novo. A verdade  é que mesmo sabendo qual é a coisa certa a ser feita, a gente finge não saber. O medo que nos ludibria, corrompe  nossas convicções, tornando-nos estranhos a nossa própria realidade. Mas sejamos fortes para receber o novo, porque de uma forma ou de outra ele sempre vem. E  você pode escolher deixar ele bater na porta até derrubá-la ou recebê-lo de braços abertos.


Luan Emilio Faustino 

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