NA FOTO: ELIETE GOUVEIA
Alma de meus dias
Quentes impuros
De mundos eternos
De olhos sombrios.
Alma clara, de sol perfeito,
Morno, instável
De vivências antigas
De palavras amigas
Em busca de paz.
Alma multicor
Caleidoscópio
De nuances desconhecidas
De textura e sensação.
Alma de minha existência
Trilhando as pedras
De firme ideal
De força no temporal
Em busca de paz.
Olhos da alma
Nus , noturnos
Abertos aos dias, aos sinais,
Fechados à dor, angústia e temor
Olhos que percebo
Reconheço em qualquer corpo
Tempo
Lugar.
Olhos da alma
Negros
Eternos
Em busca de paz de luz
Luz dos olhos
Brandura e clamor
Luz da alma
Delicado licor.
Almas perdidas, olhos do amor
Por ti , enfrento séculos de dor
Por ti não enfraqueço
Só pra te ver sorrir
Com os olhos da alma.
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