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segunda-feira, 23 de julho de 2012

AOS POUCOS...


Eu quero que você me queira aos poucos
e devagar
e por partes
e assim, com pausas
pra eu poder respirar com meus pulmões.
Preciso que seja em pílulas
que as doses não sejam únicas
que você vá bebericando em pequenos goles
que me coma à francesa.
Eu queria que você me amasse que nem poesia:
uma linha abaixo
da outra
com suspiros
respiros
e pequenos segundos
sem pressa
de chegar
na última
linha.
Mas você só quer prosa
máquina do tempo
tudo em todas as horas.
Vem devagar
senão vou embora.

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